A inflação anual do Brasil subiu para 4,9% em abril, informou a agência estatal de estatísticas do IBGE nesta sexta-feira, a mais alta em dois anos e acima da meta de 4,25% para o final do ano.
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O crescimento da inflação anual do Brasil
É a maior desde janeiro de 2017, mas os políticos podem se consolar com o fato de não ter atingido 5,00%, como foi previsto em uma pesquisa da Reuters com economistas. A taxa mensal de inflação diminuiu e também foi mais lenta do que o esperado.
Os preços ao consumidor subiram 0,57% em abril ante março, segundo o IBGE, mas abaixo das previsões de 0,63% e ante 0,75% no mês anterior.
A inflação anual do Brasil acumulada nos primeiros quatro meses do ano foi de 2,09%, a maior para este período em particular desde 2016.
Os preços foram impulsionados pelos alimentos e bebidas, que subiram 0,63% no mês, os transportes cresceram 0,94% e os produtos de saúde e cuidados pessoais aumentaram 1,51%, disse o IBGE. O único setor a registrar deflação em abril foi de bens de consumo, com queda de 0,24%.
Entre os aumentos notáveis, os perfumes saltaram 6,56% em abril, em relação a março, as passagens aéreas subiram 5,32% e a gasolina, 2,66%, em média.
O Banco Central do Brasil no início desta semana deixou as taxas de juros em baixa, com baixa recorde de 6,50%, optando por ignorar a atual força da inflação para destacar a fraqueza geral e ampla da economia.
Os formuladores de políticas disseram acreditar que a inflação atingirá o pico em abril ou maio e, em seguida, voltarão para sua meta de 4,25% até o final do ano.